quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Redes Wireless - Classificação

Uma rede  wireless refere-se a uma rede de computadores sem a necessidade do uso de cabos – sejam eles telefônicos, coaxiais ou ópticos – por meio de equipamentos que usam ondas de rádio ou comunicação via infravermelhos, como em dispositivos compatíveis com IrDA.
O uso da tecnologia vai desde transceptores de rádio como walkie-talkies até satélites artificais no espaço. O seu uso mais comum é em redes de computadores, servindo como meio de acesso à Internet através de locais remotos como um escritório, um bar, um aeroporto, um parque, ou até mesmo em casa, etc.




A sua classificação é baseada na área de abrangência: redes pessoais ou curta distância (WPAN), redes locais (WLAN), redes metropolitanas (WMAN) e redes geograficamente distribuídas ou de longa distância (WWAN).

WPAN (Wireless Personal Area Network) está normalmente associada ao Bluetooth (antigamente ao IR). Pode ser vista com a interacção entre os dispositivos móveis de um utilizador. A WPAN é projectada pra pequenas distância, baixo custo e baixas taxas de transferência.
Quando falamos de WPAN, existem conceitos que devemos ter em mente: Piconet e Scatternet.

 WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local que usa ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao contrário da rede fixa ADSL ou conexão-TV, que geralmente usa cabos. WLAN já é muito importante como opção de conexão em muitas áreas de negócio. Inicialmente os WLANs assim distante do público em geral foi instalado nas universidades, nos aeroportos, e em outros lugares públicos principais. A diminuição dos custos do equipamento de WLAN trouxe-o também a muitos particulares.

WMAN (Wireless Metropolitan Area Network) Os MAN  interligam vários LAN geograficamente próximos (no máximo, a algumas dezenas de quilómetros) com débitos importantes. Assim, um MAN permite a dois nós distantes comunicar como se fizessem parte de uma mesma rede local. Um MAN é formado por comutadores ou switchs interligados por relações de elevado débito (em geral, em fibra óptica).

WWAN (Wireless Wide Area Network) é uma tecnologia que as operadoras de telemóveis utilizam para criar a sua rede de transmissão (CDMA, GSM, etc), também para as redes Wimax. Com o advento das comunicações sem fio (wi-fi), surgiram diversos meios de transmitir dados sem estar conectado por um cabo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Fibra Óptica

Fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrómetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.


A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas.

A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e o revestimento. No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refracção entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refracção mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenómeno da reflexão total.


Vantagens

Em Virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam bastantes vantagens sobre os sistemas eléctricos:
  • Dimensões Reduzidas
  • Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de milhares de conversações num par de Fibra);
  • Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros.
  • Imunidade às interferências electromagnéticas;
  • Matéria-prima muito abundante.

Desvantagens

  • Custo ainda elevado de compra e manutenção;
  • Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento;
  • Dificuldade de conexões das fibras ópticas;
  • Acopladores tipo T com perdas muito grandes;
  • Impossibilidade de alimentação remota de repetidores;
  • Falta de padronização dos componentes ópticos.